Como a tecnologia paperless está ajudando a reduzir a pegada de carbono das instituições de saúde?

Hospitais que adotam a tecnologia paperless podem economizar e também colaborar com a redução na emissão dos gases de efeito estufa 

O ano de 2050 é o prazo máximo estabelecido para que a humanidade reduza as emissões de carbono, com a meta individual abaixo de 2 toneladas por ano. Um indicador difícil se medidas impactantes não forem tomadas imediatamente. É pensando na sustentabilidade e na manutenção da temperatura da Terra que o cálculo da pegada de carbono precisa de bastante atenção. Caso isso não seja feito, a temperatura global pode subir até 2º C até o fim do século, aumentando o nível do mar e acidificando os oceanos, com consequências trágicas.

Vamos explicar do que se trata:

Pegada de Carbono é o cálculo da emissão total de gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, entre outros) que são emitidos a partir das atividades humanas no mundo. Quando em excesso, a Terra deixa de ter a capacidade se recuperar naturalmente. Estamos falando de excesso na indústria, criação de animais em grande escala, produção de lixo, fabricação de novos produtos e também descarte. 

Alimentação com menos carne, uso de combustíveis e energia renováveis são pontos muito interessantes, mas, cá entre nós, o grande imbróglio está na indústria e grandes empresas. Nas instituições de saúde também há uma grande e massiva emissão de carbono e gases prejudiciais ao planeta. É preciso que as gestões colaborem efetivamente com a diminuição da pegada de carbono. 

Qual o impacto do segmento da saúde na pegada de carbono?

Considerando que os estabelecimentos hospitalares têm uma grande intensidade no uso da energia e emitem 2,5 vezes mais gases de efeito estufa do que os edifícios comerciais, estamos falando de um setor que precisa repensar sua atuação no mundo. Além disso, produzem cerca de 13 kg de resíduos por leito por dia, dos quais 15-25% são resíduos perigosos. Em um cenário nacional, com 6.300 hospitais (ANAHP) ativos, estamos falando de 117,7 mil toneladas de CO2 por ano. 

Um dos responsáveis por esses dados alarmantes é o uso do papel. Considerando que hospitais geralmente têm um alto consumo de papel devido às diversas atividades que envolvem registros médicos, impressões de documentos, formulários, relatórios, entre outros, como a conformidade legal e administração hospitalar, surge a questão: Por que ainda não utilizamos tecnologias para eliminar o papel e diminuir a pegada de carbono nos hospitais? 

A transição de instituições de saúde para tornarem-se ambientes paperless (livre de papel) pode trazer diversos benefícios para hospitais e contribuir para a redução da pegada ambiental. O objetivo principal é substituir documentos físicos por versões eletrônicas, armazenar informações digitalmente e minimizar a dependência do papel em atividades diárias. 

No contexto de hospitais e organizações de saúde, o paperless envolve a adoção de sistemas eletrônicos para a gestão de registros médicos, documentos administrativos, comunicações internas e outros processos relacionados. Isso inclui a implementação de prontuários eletrônicos de pacientes, prescrições digitais, digitalização de exames, armazenamento em nuvem e outros recursos tecnológicos para substituir ou minimizar o uso de papel.

Veja seis motivos pelos quais o paperless ajuda instituições de saúde:

1. Redução do consumo de papel

Ao adotar sistemas eletrônicos de registro e documentação, os hospitais podem eliminar ou reduzir significativamente a necessidade de papel. Isso inclui prontuários eletrônicos de pacientes, prescrições digitais, resultados de exames e outros documentos que normalmente seriam impressos.

 

2. Economia de recursos naturais

Ao reduzir o consumo de papel, o paperless contribui para a conservação de recursos naturais, como árvores e água, utilizados na produção de papel. Isso ajuda a preservar ecossistemas florestais e reduzir a pressão sobre os recursos hídricos.

 

3. Menor impacto ambiental da produção de papel

A indústria de papel é responsável por emissões de gases de efeito estufa e consome quantidades significativas de energia e água. Ao reduzir a demanda por papel, os hospitais podem ajudar a diminuir o impacto ambiental associado à produção de papel.

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4. Gestão de documentos mais eficiente

Com sistemas eletrônicos, os documentos podem ser facilmente organizados, armazenados e pesquisados. Isso melhora a eficiência operacional do hospital, reduzindo o tempo gasto na busca e manuseio de documentos físicos. Além disso, a recuperação de informações eletrônicas é mais rápida, reduzindo o tempo de espera para acessar dados relevantes.

 

5. Facilidade de compartilhamento e colaboração

A digitalização dos registros permite o compartilhamento rápido e seguro de informações entre profissionais de saúde, promovendo uma comunicação mais eficiente e colaborativa. Isso pode melhorar a qualidade do atendimento, reduzir erros e agilizar o processo de tomada de decisão.

 

6. Redução de custos

Embora a transição para o paperless possa envolver um investimento inicial, a longo prazo, pode resultar em economias significativas de custos com papel, impressão, aluguel de impressoras, armazenamento físico de documentos e logística. 

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