5 práticas tecnológicas para diminuir custos no seu hospital

Conheça 5 formas de digitalizar seu hospital e trazer economia de recursos em sua instituição

A gestão hospitalar é um processo contínuo de atenção que necessita de constante otimização para a sustentação e viabilidade financeira do negócio. Buscar sempre soluções inovadoras é um caminho para o sucesso da organização e é nesse contexto que a tecnologia oferece uma gama de ferramentas capazes de transformar a realidade dos hospitais.

Neste artigo, vamos apresentar 5 práticas para reduzir custos no seu hospital através da tecnologia, trazendo benefícios e os impactos concretos de cada solução.

A primeira grande mudança hospitalar quando se trata de tecnologia é, sem dúvidas, o prontuário digitalizado, que traz uma experiência inovadora tanto para pacientes quanto para o corpo médico.

  1. Digitalização de prontuários

A digitalização de prontuários médicos através de um sistema de armazenamento e gerenciamento eletrônico de documentos (SAME) representa um marco na otimização de custos e na qualidade do atendimento. Substituindo os prontuários físicos por versões digitais, o SAME proporciona uma série de vantagens:

O primeiro deles, é sem dúvidas, a redução de custos, pois não há mais papel, impressão, máquinas, espaços para armazenamento físico, compra de pastas ou armários lotados. 

Outra vantagem é que, com o prontuário digital, os profissionais de saúde têm acesso instantâneo ao histórico do paciente, de qualquer dispositivo, tornando o atendimento e a tomada de decisões ainda mais rápida. São dados seguros e organizados, com backups automáticos, que minimizam todos os riscos.

Um outro ponto também relevante é que, na jornada do paciente, muitas vezes, há diversos profissionais envolvidos. Por exemplo, uma internação de pneumonia requer a presença do médico, do enfermeiro e do fisioterapeuta, no mínimo. Com o SAME todos terão acesso, otimizando a comunicação entre a equipe de assistência.

  • Em termos de dinheiro economizado, um estudo feito pelo Hospital Albert Einstein revelou que a digitalização de prontuários resultou em uma economia de R$ 1,5 milhão por ano, com redução de custos com papel, impressão, armazenamento e mão de obra, sem citações sobre o valor não tangível, como valoração da marca, tempo de atendimento e relacionamento com o cliente.
  1. Automação de tarefas 

A automação de tarefas repetitivas ou mesmo simples, por meio de softwares e soluções tecnológicas libera tempo para que os profissionais de saúde possam focar em atividades mais complexas e que exigem contato direto com os pacientes, trazendo um relacionamento mais humano. Entre as tarefas que podem ser automatizadas, estão:

  • Agendamento de consultas e exames: permitem que os pacientes marquem consultas e exames de forma autônoma, reduzindo a carga de trabalho da recepção e otimizando o tempo dos profissionais.
  • Coleta e análise de dados: softwares de análise de dados automatizam a coleta e o processamento de informações, como sinais vitais, resultados de exames e dados de prontuários, gerando relatórios e insights valiosos para a tomada de decisões. Um exemplo são as análises clínicas, que criam automaticamente uma linha de evolução dos sinais de glicose, por exemplo, dando mais ferramentas para avaliação médica.
  • Envio de lembretes e notificações: Essa tecnologia garante que os pacientes não percam consultas ou exames, otimizando o fluxo de atendimento e reduzindo custos com retornos desnecessários. Algumas agendas, por exemplo, podem ser integradas a agenda pessoal do paciente.
  • Preenchimento de formulários: Softwares de preenchimento automático de formulários eliminam a necessidade de digitação manual de dados, reduzindo o tempo de trabalho e o risco de erros.

A automação de tarefas deve ser realizada com cuidado, priorizando as atividades que geram maior impacto no tempo e na produtividade dos profissionais. Caso as escolhas de softwares envolvam a equipe, ela deve ser capacitada para isso.

  • Um estudo realizado pelo Hospital Sírio Libanês demonstrou que a automação de tarefas repetitivas resultou em uma economia de R$ 2 milhões por ano, que, possivelmente, seriam investidos em colaboradores e papelaria.

 

  1. Telemedicina

A telemedicina, herdada pela pandemia, se consolidou como uma ferramenta revolucionária para democratizar o acesso à saúde de qualidade, especialmente em áreas remotas ou com carência de profissionais especializados. 

Com consultas, diagnósticos e acompanhamentos remotos realizados por videoconferência ou chat online, a telemedicina oferece alguns benefícios, como, a ampliação do acesso à saúde. Pacientes em áreas remotas ou com dificuldades de locomoção podem ter acesso a consultas médicas especializadas, sem a necessidade de longas viagens e gastos com transporte. Mas vale lembrar que, nunca indicação médica, será necessário o translado.

Obviamente que, dessa forma, a telemedicina elimina a necessidade de deslocamentos para consultas, tanto para pacientes quanto para profissionais, gerando economia de tempo e dinheiro. Além disso, médicos podem atender um maior número de pacientes em menos tempo, permitindo acompanhamento médico regular e, assim, contribuindo para a prevenção de doenças e o controle de condições crônicas.

Para implantar a telemedicina, não basta ter apenas um celular. É necessário construir um planejamento, infraestrutura adequada e treinamento dos médicos. É fundamental definir os serviços que serão oferecidos e que podem ser feitos via telemedicina sem prejuízo da saúde, garantir a segurança e confidencialidade dos dados dos pacientes e investir em equipamentos e softwares de qualidade.

  • Um estudo realizado pelo Hospital das Clínicas da USP demonstrou que a telemedicina resultou em uma economia de R$ 1 milhão por ano, com redução de custos com deslocamentos, internações e exames desnecessários.
  1. Inteligência Artificial 

A inteligência artificial (IA) tem sido colocada no centro das grandes discussões médicas como a tecnologia mais revolucionária deste século, por trazer soluções inovadoras para otimizar processos, auxiliar na tomada de decisões e melhorar a qualidade do atendimento. 

Atualmente algumas aplicações da IA em hospitais podem realizar uma análise de dados em um grande volume de prontuários para identificar padrões, prever riscos e auxiliar no diagnóstico de doenças. Além disso, sistemas de IA podem auxiliar médicos na análise de imagens de exames, como radiografias e tomografias, para identificar possíveis anomalias e auxiliar no diagnóstico precoce de doenças.

Já no quesito relacionamento, chatbots com IA podem responder perguntas frequentes dos pacientes, agendar consultas e exames e oferecer algum suporte emocional, liberando tempo da equipe de enfermagem para atividades mais complexas.

Por fim, robôs com IA podem realizar tarefas repetitivas e manuais, como a manipulação de medicamentos e a higienização de equipamentos, liberando profissionais para atividades que exigem mais contato humano.

A implementação da IA em hospitais exige planejamento bastante cuidadoso, seleção das ferramentas adequadas e treinamento dos profissionais. É fundamental garantir a segurança e confiabilidade dos dados dos pacientes e estabelecer protocolos claros para o uso da tecnologia.

Agora, vamos conhecer a quinta e última prática:

  1. Internet das Coisas (IoT) 

A Internet das Coisas (IoT) conecta dispositivos físicos à internet, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real. No contexto hospitalar, a IoT oferece diversas vantagens para a saúde dos pacientes, como dispositivos conectados ao corpo para monitorar sinais vitais e, assim, permitir intervenções rápidas quando necessário.

Outro ponto positivo é que a IoT facilita o rastreamento dos equipamentos médicos, monitora temperatura e umidade do ambiente hospitalar e pode dar suporte a manutenção preditiva, por meio da análise dos dados. Sensores instalados podem prever falhas dos equipamentos antes delas ocorrerem.

tecnologia em hospitais

Soluções tecnológicas auxiliam no ajuste de gastos para hospitais

A tecnologia é uma aliada para otimizar custos, melhorar a qualidade do atendimento e impulsionar a sustentabilidade dos hospitais. É um caminho sem volta que vai ajudar a sua instituição a trilhar uma sustentabilidade financeira mais sólida.

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